Ministro da Defesa quer China pronta para guerra naval
Wanquan chamou os militares a reconhecer a gravidade da situação no que se refere à segurança nacional e dedicou atenção especial à ameaça marítima
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Mundo Convocação
O ministro da Defesa chinês, Chang Wanquan, convocou hoje (4) as forças da China para se prepararem para defender a soberania do país em caso de "uma guerra no mar".
De acordo com a agência Xinhua, o ministro fez essas declarações durante a inspeção das forças da defesa nacional na província de Zhejiang. Wanquan chamou os militares a reconhecer a gravidade da situação no que se refere à segurança nacional e dedicou atenção especial à ameaça marítima.
O ministro da Defesa disse que as Forças Armadas, a polícia e a população devem estar preparadas para se mobilizar em caso de uma guerra e defender a soberania e a integridade territorial da China.
Campo de batalha
Além disso, Wanquan disse ser necessário promover a educação na área da defesa nacional. Vários especialistas apostam que, no futuro, a região poderá se tornar um verdadeiro campo de batalha entre Washington e Pequim. A disputa marítima entre os Estados Unidos a China no Mar do Sul da China tornou-se um problema sério nas relações entre as duas potências mundiais.
Em 12 de julho, o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia determinou que Pequim não tem "direitos históricos" sobre os territórios em disputa no Mar do Sul da China. As autoridades chinesas, no entanto, rejeitam a jurisdição de Haia para resolver a questão, e anunciam que vão ignorar a decisão do tribunal.
Vários países, incluindo a China, o Japão, o Vietnã e as Filipinas, têm desacordos sobre as fronteiras marítimas e zonas de influência no Mar do Sul da China e Mar da China Oriental. A China acredita que alguns deles, como as Filipinas e o Vietnã, aproveitando o apoio dos Estados Unidos, escalam a tensão na região.
Em janeiro de 2013, as Filipinas contestaram unilateralmente as reclamações da China em relação a uma série de territórios no Mar da China do Sul no Tribunal Internacional do Direito do Mar, mas Pequim se recusou oficialmente a abordar essas questões no âmbito jurídico internacional. Com informações da Agência Brasil.