Cientista iraniano vai para a forca por espionar para os EUA
Pesquisador Shahram Amiri foi acusado de repassar informação sigilosa para autoridades norte-americanas
© Raheb Homavandi / Reuters
Mundo Execução
O cientista nuclear Shahram Amiri foi executado na forca após ser acusado de repasse de informações sigilosas para dos Estados Unidos. A informação foi confirmada neste domingo (7) por um porta voz da Justiça do Irã.
"Shahram Amiri, que enviava ao inimigo [Estados Unidos] informações sigilosa, foi enforcado", declarou em coletiva de imprensa Gholamhosein Mohseni-Ejeie, citado pela agência Mizan Online, ligada ao poder judical do país.
O pesquisador desapareceu em julho de 2009 na Arábia Saudita durante uma viagem de peregrinação, e voltou a aparecer em julho de 2010 nos EUA, querendo voltar ao paíse de origem. Desde o retorno, não se soube de notícias sobre ele.
"Este indivíduo não imaginava que nosso sistema de inteligência sabia o que fazia e como foi levado à Arábia Saudita", disse o porta-voz, acrescentando que "desde sua partida, um tribunal de primeira instância o havia condenado à morte".
Autoridades da Inteligência norte-americana negaram comentar sobre o assunto. Há seis anos, a emissora de televisão norte-americana ABC afirmou que Amiri era informante da Agência Central de Inteligência do país, a CIA.
Entre 2010 e 2012, pelo menos cinco cientistas iranianos foram executados, segundo informações da agência Reuters.