Iraque executa membros do EI por envolvimento em "massacre de Spiker"
O diário público Al Sabah indicou que as sentenças foram referendadas pelo tribunal e pela presidência iraquiana, neste domingo (21)
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Mundo Terrorismo
As autoridades iraquianas executaram 36 condenados por envolvimento no "massacre de Spiker", no norte de Tikrit, em que o grupo extremista Estado Islâmico assassinou centenas de soldados iraquianos em junho de 2014.
O canal de televisão estatal Al Iraquiya informou que o Ministério da Justiça começou a aplicar a pena de morte a 36 de condenados na prisão de Al Naseriya, na província de Zi Qar, sul do Iraque.
O diário público Al Sabah indicou que as sentenças foram referendadas pelo tribunal e pela presidência iraquiana, neste domingo (21).
Pelo menos 64 pessoas foram condenadas à morte por aqueles crimes em dois julgamentos cujas sentenças foram divulgadas em fevereiro e julho de 2015.
Quando a base militar de Spiker foi tomada pelo grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico (também conhecido pelo acrónimo árabe Daesh) havia cerca de 1.700 militares, sendo que a maioria deles foi executada pelos 'jihadistas'.
Mais de 500 cadáveres de Spiker foram exumados de valas comuns pelas tropas iraquianas, que conseguiram expulsar os 'jihadistas' de Tikrit, assumindo o controle da região.
Este foi um dos massacres mais graves cometidos pelo Estado Islâmico no Iraque, e desencadeou ações de vingança das milícias xiitas contra os sunitas, que são acusados de apoiar os 'jihadistas'.