Exército turco diz ter expulsado EI da fronteira entre Síria e Turquia
A Turquia iniciou duas incursões na Síria desde 24 de agosto em uma operação criada para remover o EI da fronteira
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Mundo Daesh
Rebeldes apoiados pela Turquia conseguiram avançar neste domingo (4) sobre a região no norte da Síria que vai das cidades de Azaz a Jarablus, na fronteira entre os dois países, expulsando o Estado Islâmico (EI) no caminho, segundo a agência estatal Anadolu.
O avanço isola o grupo, já que corta as principais linhas de contato das regiões controladas pelo EI, dificultando o acesso a armas, munição e combatentes estrangeiros.
A conquista marca um avanço substancial para a operação Escudo do Eufrates, das forças turcas, que começou em 24 de agosto com soldados rebeldes com apoio de Ancara, sob a bandeira do Exército Livre da Síria, tomando a cidade de Jarablus.
"Foi removido o contato físico do Daesh [acrônimo para Estado Islâmico em árabe] com a fronteira turca no norte da Síria", informou a agência.
A Turquia iniciou duas incursões na Síria desde 24 de agosto em uma operação criada para remover o EI da fronteira e prevenir o avanço de forças curdas apoiadas pelos EUA.
O primeiro-ministro turco Binali Yildirim defendeu neste domingo a intervenção do país no vizinho. "Estamos ali para proteger nossas fronteiras, garantir a segurança dos nossos cidadãos e propriedades e para proteger a integridade territorial da Síria", afirmou Yildirim em uma visita à cidade de Diyarbakir.
Em um comunicado à imprensa neste domingo, o Exército turco afirmou que tomou do EI 10 vilas e atingiu 20 alvos da organização.
ALEPPO
A agência de notícias estatal síria também informou neste domingo que forças a favor do governo iniciaram uma ofensiva contra a cidade de Aleppo, capturando áreas perdidas no último mês e isolando áreas controladas por rebeldes.
A retomara representou um grande retrocesso para grupos insurgentes. Eles já haviam perdido soldados durante as batalhas para abrir um corredor dentro da cidade e levantar o bloqueio do governo Assad.
Depois que o governo cercou a cidade, em julho, a ONU (Organização das Nações Unidas) afirmou que cerca de 300 mil residentes estavam presos nas áreas controladas pelos rebeldes. Com informações da Folhapress.
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