À pedido, Raúl diz que Cuba não fará monumentos para Fidel
O ato deste sábado marcou o fim da Caravana da Liberdade, que, desde o último dia 30, atravessou a ilha em um cortejo fúnebre com as cinzas de Fidel
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Mundo Despedida
Durante a cerimônia realizada na noite deste sábado (4) em Santiago de Cuba, o presidente do país, Raúl Castro, jurou defender "a pátria e o socialismo" depois da morte de seu irmão, Fidel Castro. O ato deste sábado marcou o fim da Caravana da Liberdade, que, desde o último dia 30, atravessou a ilha em um cortejo fúnebre com as cinzas de Fidel.
O líder comunista morreu no fim de semana passado, aos 90 anos. De acordo com as informações da Folha de S. Paulo, neste domingo (4), em Santiago, será realizado o funeral de Fidel.
Em sua fala, Raúl disse que o irmão havia pedido que, depois que ele morresse, não se colocasse seu nome em "praças, avenidas, ruas e outros locais públicos", nem que se construíssem estátuas suas. O atual presidente prometeu apresentar uma lei à Assembleia Nacional proibindo o culto à personalidade de Fidel.
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