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Rússia não descarta terrorismo como motivo de queda de avião

Segundo o ministro de Transportes da Rússia, Maxime Sokolov, os resultados das investigações serão conhecidos "dentro de 30 dias"

Rússia não descarta terrorismo como 
motivo de queda de avião
Notícias ao Minuto Brasil

15:02 - 29/12/16 por Notícias Ao Minuto

Mundo Acidente

Os restos do avião militar russo Tupolev Tu-154 que caiu no último domingo, dia 25, no Mar Negro e os corpos dos passageiros já resgatados não mostram sinais de "incêndio ou explosão", informou o Ministério de Defesa russo nesta quinta-feira (29).

Sendo assim, os investigadores estão considerando agora sete hipóteses para a queda da aeronave e a possibilidade de um atentado terrorista ainda não foi descartada, mesmo que seja considerada muito improvável.

Segundo o ministro de Transportes da Rússia, Maxime Sokolov, os resultados das investigações serão conhecidos com toda a probabilidade "dentro de 30 dias" já que é "óbvio" que houve uma falha antes do impacto.

"Obviamente houve um mau funcionamento técnico e agora os especialistas devem estabelecer qual são as causas por detrás deste mau funcionamento", disse Sokolov. "As conclusões das investigações preliminares serão apresentadas em janeiro de 2017", em todo caso, "não antes de 30 dias", afirmou o ministro.

De acordo com o diretor dos serviço de segurança aérea da aviação russa, o general Serguei Bainetov, a possibilidade de um atentado não foi descartada ainda por que "com base nas análises preliminares recuperadas pelas caixas-pretas chegamos à conclusão de que não houve nenhuma explosão à bordo, mas um ataque terrorista não se limita a uma explosão" já que "podem haver outras causas, por isso essa linha de investigação continua".

Além disso, os serviços de emergências da Rússia anunciaram que a "fase ativa da operação de buscas acabou" e que todos os corpos, os restos dos passageiros e do avião e os equipamentos foram recuperados do fundo do mar, sendo assim as embarcações que participavam das operações de busca já deixaram a área. (ANSA)

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