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Assistência a refugiados sobre veto de Trump: 'todos estão em pânico'

Presidente dos Estados Unidos explica que quer 'manter terroristas radicais islâmicos fora dos Estados Unidos'

Assistência a refugiados sobre veto de Trump:
 'todos estão em pânico'
Notícias ao Minuto Brasil

12:43 - 28/01/17 por Notícias Ao Minuto

Mundo Medida

A medida assinada pelo presidente Donald Trump, na última sexta-feira (27), já causa pânico entre refugiados, segundo matéria da BBC. A ordem agora é proibir a entrada de pessoas vindas de sete países, sendo a maioria muçulmano, por 120 dias. No caso da Síria, a regra é mais rigorosa, pois valerá por tempo indeterminado.

Trump explicou que quer "manter terroristas radicais islâmicos fora dos Estados Unidos", mas decidiu bloquear de vez todas as pessoas de determinadas nações, mesmo que não seja comprovada qualquer ligação com o Estado Islâmico.

O advogado Tom Jensen, especialista em imigração, revelou um caso em que uma família do Iraque, que estava sendo ameaçada por terroristas, conseguiu ser admitida nos Estados Unidos por um programa de vistos especiais destinado a iraquianos e afegãos que trabalharam para os militares americanos em guerras nos países.

No entanto, a nova ordem de Trump veta a autorização anterior, que demorou três anos para ser concedida. A família deveria embarcar para o país em 7 de fevereiro.

"Eu estou me sentindo frustrado e um pouco envergonhado que o nosso governo engane as pessoas dessa forma", desabafa o advogado. "Um homem que arriscou a vida para ajudar os militares americanos durante a guerra - eu sinto como se estivessemos devendo a ele".

A diretora do Projeto de Assistência Internacional a Refugiados, Becca Heller, relatou que tem recebido muitos e-emails e telefonemas com dúvidas sobre a medida.

"Todos estão em pânico. Ninguém sabe o que isso significa. Nós temos clientes cujas vidas estão seriamente em risco, que têm vistos aprovados e entregues, simplesmente esperando a hora de viajar", disse Heller. "Muitas dessas pessoas estão em risco porque têm laços com a América - porque têm família aqui ou porque trabalharam com as forças americanas", concluiu.

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