Aeromoça conta como salvou menina vítima de tráfico humano
Ela conta que, ao tentar conversar com a garota, o homem não permitia que conversasse com a adolescente
© Reprodução / NBC
Mundo Voo
Um caso de tráfico humano, acontecido em 2011, ganhou as páginas do noticiário norte-americano nesta semana.
A aeromoça Shelia Fedrick, de 49 anos, estava trabalhando em um voo quando viu uma adolescente, aparentando ter 14 e 15 anos, que parecia "ter vivido um inferno". O contraste entre a menina e um homem mais velho e bem vestido ao lado da jovem chamou-lhe a atenção.
Ela conta que, ao tentar conversar com a garota, o homem não permitia que ela conversasse com a adolescente. Desconfiada, decidiu se comunicar discretamente com a jovem para que ela a encontrasse no banheiro da aeronave, onde deixou um bilhete: "preciso de ajuda!", exclamou a menina.
Diante do pedido de socorro, Fedrick conseguiu contactar o piloto, que informou à polícia. Por sorte, após o pouso, os agentes já estavam esperando o suspeito no terminal, terminando, assim, o sofrimento da menina.
Segundo informações da organização National Human Trafficking Hotline, que recebe denúncias de tráfico humano, esses casos são mais comum do que parecem. Em 2016, a organização recebeu 7.572 casos nos Estados Unidos.
Uma outra organização de caridade, a Airline Ambassadors, dá formação aos comissários de companhias aéreas para lidar com esse problema e combater o tráfico humano, informa a BBC.