Proposta de Trump prevê separar mães e filhos que cruzarem fronteira
'Deixamos a segurança de fronteira e entramos na violação de direitos humanos. Separar mulheres de seus filhos é errado', alega Henry Cuellar, deputado democrata no Texas
© Stringer / Reutes
Mundo aperta o cerco
Uma proposta de separar as mães e os filhos que atravessarem a fronteira dos Estados Unidos ilegalmente está sendo analisada pelo Departamento de Segurança Interna do país. Se aprovada a medida, os pais ficariam presos durate o processo de deportação e as crianças seriam mantidas sob custódia do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (DHS), até que possam ser colocadas aos cuidados de parentes que vivam nos Estados Unidos ou algum tutor indicado pelo Estado.
As famílias que entram ilegalmente no país atualmente são soltam rapidamente e autorizadas a ficar no país até que o processo de contestação de deportação ou pedido de asilo seja julgados. A política foi apelidada pelo presidente norte-americano de "prende e solta".
Em defesa da proposta, o DHS enviou um comunicado à agência de notícias "Reuters informand que a viagem é perigosa especialmente para as crianças e que muitas delas acabam sendo "exploradas, abusadas e até podem perder a vida".
Deputados republicanos alegam que as mães estão dispostas a arriscar a vida delas e dos filhos na viagem porque sabem que serão soltas rapidamente e as audiências levarão anos para serem realizadas.
No entanto, há muita gente quem discorde da decisão. O deputado democrata no Texas, Henry Cuellar, disse em nota que este é o momento em que "deixamos a segurança de fronteira e entramos na violação de direitos humanos. Separar mulheres de seus filhos é errado. Ponto final".
Leia também: FBI pede que governo negue acusações de Trump sobre espionagem