Palácio de Westminster será fechado para reforma
Restauro será realizado a partir de 2019
© Reuters / Peter Nicholls
Mundo Inglaterra
O histórico palácio de Westminster, também conhecido como sede do Parlamento britânico, localizado à margem norte do rio Tâmisa, vai ser submetido a uma urgente obra de restauração, informou nesta sexta-feira (10) a Comissão da Câmera dos Comuns.
De acordo com o comunicado, os parlamentares serão transferidos para outro local, já que há risco do palácio sofrer uma "falha catastrófica". Acredita-se que todos sejam direcionados a sede do Ministério da Saúde, na Câmara dos Lordes.
A reforma se trata de uma iniciativa que não pode "esperar mais por ser uma proteção da construção inserida na lista da Unesco de locais considerados patrimônio da humanidade", ressalta o comunicado.
O projeto, anunciado no ano passado, inclui a reforma do edifício e de sua infraestrutura a partir de 2019. Estima-se que a obra tenha um custo entre 3,5 a 3,9 bilhões de libras esterlinas. Segundo o anúncio, esta é a maior ameaça "à estrutura que já renasceu das cinzas depois de ser devastada por um incêndio em 1834". Com a quantidade de problemas, entre eles infiltração de água, envelhecimento dos equipamentos elétricos, "o custo atual de manutenção está em torno de 50 a 60 milhões de libras esterlinas por ano", diz o documento.
No final de 2016, o Big Ben, apelido dado ao Grande Sino do relógio situado na torre do palácio, já havia sido fechado para uma reforma que deve durar três anos e custará 29 milhões de libras esterlinas.
Westminster tem mais de mil salas e é considerado um dos maiores palácios do mundo. Ele foi reconstruído depois de ser atingido por um incêndio, que devastou a maior parte de seu interior. (ANSA)
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