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Trump comemora disparo de 'superbomba' no Afeganistão

De acordo com o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, o objetivo era atingir túneis e grutas usados pelos membros do EI

Trump comemora disparo
 de 'superbomba' no Afeganistão
Notícias ao Minuto Brasil

17:10 - 13/04/17 por Ansa

Mundo Estado Islâmico

Os Estados Unidos lançaram sua maior bomba não nuclear na província de Nangarhar, no leste do Afeganistão, para atingir alvos do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Segundo a emissora "CNN", o artefato pesa quase 10 toneladas e pode destruir tudo em um raio de centenas de metros. Essa foi a primeira vez que o explosivo, apelidado de "mãe de todas as bombas", foi utilizado.

De acordo com o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, o objetivo era atingir túneis e grutas usados pelos membros do EI.

"Foram tomadas todas as precauções para evitar vítimas civis e danos colaterais", acrescentou.

Já o presidente Donald Trump, respondendo a perguntas de jornalistas sobre a "superbomba", exaltou "mais uma missão de sucesso". "Estou muito orgulhoso de nossos militares", acrescentou o republicano.

Batizada de "GBU-43/B", a bomba integra o arsenal norte-americano desde 2003, durante a Guerra do Iraque, mas até hoje só havia sido usada em testes. Ela também é conhecida pelo acrônimo "Maob", que significa, em inglês, "Munição Maciça de Destruição Aérea" ou "Mãe de Todas as Bombas".

"Essa é a munição adequada para reduzir esses obstáculos [túneis] e manter o ímpeto de nossa ofensiva contra o EI", disse o general John W. Nicholson, comandante das forças dos EUA no Afeganistão.

A província de Nangarhar concentra a atuação de militantes do EI no país asiático, que já anunciou uma "nova estratégia" para derrotar o grupo. Há pelo menos dois anos, a milícia tenta instalar uma base nessa zona oriental do Afeganistão e nesse período realizaram diversos atentados, inclusive um que matou cinco pessoas em frente ao Ministério da Defesa, em Cabul.

O disparo da "mãe de todas as bombas" aconteceu quase uma semana depois do bombardeio norte-americano contra a base militar síria de Shayrat, em resposta a um ataque químico atribuído ao regime de Bashar al Assad, e marca uma fase mais agressiva na política externa de Trump, que durante a campanha havia se mostrado um isolacionista. Com informações da ANSA.

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