UE diz que violência não resolverá crise na Venezuela
Ministros se disseram preocupados com cidadãos europeus no país
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Mundo Impasse
Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia pediram nesta segunda-feira, dia 15, "um diálogo urgente" na Venezuela para poder encontrar uma solução para a crise política que assola o país sul-americano e afirmaram que o uso da força policial não resolverá a situação.
"A violência e o uso de força não resolverão a crise no país", afirmaram os chanceleres em Bruxelas, que ressaltaram que ainda apoiam a conclusão que foi aprovada pelo Conselho dos Ministros das Relações Exteriores em 18 de julho de 2016, a de realizar um "diálogo urgente, construtivo e eficaz entre o governo e a maioria parlamentaria" na nação latina.
Levando em consideração que a UE "espera que todos os atores políticos na Venezuela trabalhem de maneira construtiva para uma solução da crise no país", os ministros definiram como "crucial" a "libertação de todos os opositores políticos encarcerados".
Além disso, os chanceleres também observaram que "nos últimos 10 meses, os esforços de mediação não chegaram aos resultados esperados" e que este "processo está parado" e relembraram que "a polarização está crescendo, a situação econômica e social está se agravando cada vez mais e a violência se incrementou, provocando muitas mortes e feridos".
Por fim, os ministros também destacaram que a "Venezuela é um país com mais de 600 mil cidadãos europeus [...] cuja segurança é motivo de preocupação para a União Europeia" e que por isso o bloco "ratifica sua disposição para cooperar com as autoridades para assegurar a assistência, a proteção e a segurança de todos os cidadãos europeus na Venezuela", concluíram. (ANSA)