Meteorologia

  • 05 NOVEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Brasileiro é preso por jogar ácido em arquiteto na Itália

Homem acusou italiano de obrigá-lo a se prostituir

Brasileiro é preso por jogar ácido em arquiteto na Itália
Notícias ao Minuto Brasil

13:58 - 07/07/17 por Ansa

Mundo Milão

Um brasileiro de 29 anos foi preso por lançar um líquido ácido contra um arquiteto italiano de 43 anos nesta sexta-feira (7), informou a polícia de Milão. O episódio de agressão ocorreu ontem (6) e a vítima sofreu queimaduras no rosto e no peito. Apesar do estar no hospital em estado grave, ele não corre risco de vida.

De acordo com o depoimento prestado nesta sexta, o brasileiro assumiu a culpa e informou que teve "uma relação" com o arquiteto e que, depois disso, foi chantageado e obrigado a se prostituir para que as fotos do encontro entre eles não fossem divulgadas. O ataque foi teria sido uma resposta a essas chantagens após uma discussão.

+ Protestos contra o G20 impedem Temer de voltar a hotel na Alemanha

O incidente ocorreu na Città di Fiume, em Milão, e a princípio a polícia informou que a vítima era um morador de rua porque o ataque foi em uma área em que muitos sem-teto sempre ficam. No entanto, horas após a ação, foi revelado que a vítima era um arquiteto de 43 anos.

Apesar de ter confessado, a prisão do brasileiro ainda precisa ser autorizada pela Procuradoria para ser validada e ele ir para cadeia. Estima-se que o o procurador Isidoro Palma deve ratificar o pedido das autoridades e enviá-lo para um presídio após um interrogatório, que deve ocorrer entre sábado (8) e domingo (9).

Ainda que a história do brasileiro não tenha sido confirmada, o profissional já tem uma passagem na justiça, com condenações em primeiro grau, em 2010, e em segundo grau, em 2012, por calúnia agravada, injúria e difamação, informou o jornal "Corriere della Sera". O arquiteto foi também professor e, entre os anos de 2006/2007, espalhou cartas e montagens para separar um casal de alunos, que na época tinham 17 e 19 anos. Ele ficou três anos preso pelo caso. (ANSA)

Campo obrigatório