Após violentos protestos, as autoridades de Israel decidiram retirar as cercas de metal e desmontar as estruturas para câmaras de segurança das imediações da Esplanada das Mesquitas na madrugada desta quinta-feira (27).

Segundo o jornal "The Times of Israel", o presidente palestino, Mahmoud Abbas, se reunirá com os membros do seu gabinete nesta quinta para tratar do tema.

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Como cita a agência "EFE", o Grande Mufti de Jerusalém, Mohamed Ahmed Hussein, já avisou que só voltará a rezar dentro de Aqsa depois que a custódia da Jordânia do local, o Waqf, confirmar a retirada dos dispositivos de segurança instalados pelos israelenses.

Os itens de segurança foram instalados no local depois que três árabes israelenses saíram do complexo de Aqsa armados e mataram dois policiais drusos israelenses que estavam em um dos acessos para a Cidade Velha de Jerusalém Oriental.

Os muçulmanos consideraram as medidas uma violação do status quo do local, considerado por eles como o terceiro mais sagrado (atrás de Meca e Medina). Em respostas, foram realizados protestos e confrontos com a polícia em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, onde morreram quatro adolescentes palestinos.