O Conselho de Segurança da ONU aprovou neste sábado (5) novas sanções à Coreia do Norte em resposta aos dois testes de mísseis balísticos intercontinentais realizados em julho. As novas sanções poderão reduzir em até um terço a receita de exportação anual do país, que é de 3 bilhões de dólares.

Segundo divulgado pela agência "Reuters", a resolução apresentada pelos Estados Unidos proíbe exportações de carvão, ferro, minério de ferro, chumbo, minério de chumbo e frutos do mar pela Coreia do Norte.

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O texto também proíbe que os países aumentem o número de profissionais norte-coreanos que trabalham no exterior, além da formação de joint ventures com a Coreia do Norte e qualquer novo investimento nas joint ventures atuais.

Na resolução, ainda são citados 9 indivíduos e 4 entidades norte-coreanas que estão na "lista negra" da ONU. Dentre eles, está o principal banco de câmbio do país.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, afirmou durante a reunião que as novas medidas terão um impacto forte sobre a Coreia do Norte e foram pensadas para frear a escalada armamentícia.

Segundo divulgado pela agência "Efe", a proposta de resolução foi apresentada após um mês de negociações entre os Estados Unidos e a China, que é o principal aliado da Coreia do Norte no Conselho de Segurança. Desde o princípio, a Rússia questionou a possibilidade de aumentar as sanções ao governo norte-coreano, além de afirmar que os testes são parecidos a outros já realizados anteriormente.