Modelo inglesa raptada na Itália fala sobre crime pela 1ª vez
Ayling teria sido libertada após descobrirem que ela era mãe
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Mundo Sequestro
A modelo britânica Chloe Ayling, 20 anos, falou pela primeira vez sobre o sequestro que sofreu em Milão, no dia 11 de julho, e os dias de cativeiro no norte da Itália. O caso do rapto e da tentativa de venda da jovem foram revelados pela polícia italiana no fim de semana.
"Tive uma experiência terrível. Temi pela minha vida minuto depois de minuto. Sou infinitamente grata à polícia italiana e à britânica por terem me salvado. Trabalharam dia e noite para me encontrar", disse ao italiano "TG1".
A jovem foi atraída para um suposto estúdio fotográfico em Milão, no dia 11, e ao chegar ao set de fotografia foi drogada e raptada. "Uma pessoa usando luvas pretas me atacou por trás, pôs uma mão no meu pescoço e outra na boca, enquanto uma segunda pessoa encapuzada injetou algo no braço direito. Perdi a consciência.
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Quando acordei, percebi que estava no porta-malas de um carro", revelou a jovem.
Segundo Ayling, seus gritos soaram tão alto que os dois criminosos pararam o carro por três vezes para pedir que ela se acalmasse. Ela foi levada para um casebre no norte da Itália e ficou lá até o dia 17 de julho, quando foi "devolvida" para uma unidade do Consulado britânico.
A modelo relatou que foi libertada quando o sequestrador, Lukasz Pawel Herba, descobriu que ela tinha um filho de dois anos. "Era contra as regras deles" sequestrar mães, informou ainda. O criminoso foi preso.
Aos policiais italianos, ela contou que Herba afirmou ser do grupo "Black Death Group", que trafica mulheres pela chamada "dark web" e que ele informou que envia "três modelos por semana" para compradores, tendo arrecadado já "US$ 15 milhões".
O caso agora está sendo investigado tanto na Itália como na Grã-Bretanha e a polícia tenta entender o que aconteceu de fato. (ANSA)