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Maioria quer que Trump apoie e não derrube Obamacare, diz pesquisa

Levantamento foi realizado entre os dias 1º e 6 de agosto e entrevistou 1.211 pessoas adultas

Maioria quer que Trump apoie e não derrube Obamacare, diz pesquisa
Notícias ao Minuto Brasil

14:31 - 11/08/17 por Folhapress

Mundo Saúde

Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (11) pela Kaiser Family Foundation mostra que a maioria dos americanos quer que o governo Trump torne o Obamacare mais eficaz ao invés de tentar substituí-lo ou derrubá-lo.

A pesquisa foi realizada após projeto de saúde criado pela liderança republicana no Senado fracassar em julho. A proposta previa a revogação de pontos-chave do programa de saúde do ex-presidente dos EUA Barack Obama sem plano substituto.Segundo o levantamento, 78% dos americanos acreditam que o governo Trump deve fazer o possível para melhorar a atual lei de saúde do país. Apenas 17% acham que o presidente deve fazer o possível para revogar ou substituir o estatuto.

A opção pelo aperfeiçoamento do Obamacare foi defendida mesmo pela maioria dos que declaram apoio aos republicanos (52%), bem como por quase a totalidade dos simpatizantes dos democratas (95%) e 80% dos independentes.

A maioria (60%) dos entrevistados acha que o presidente Trump e os republicanos no Congresso serão os responsáveis por quaisquer problema com o Obamacare no futuro. O resultado deve preocupar o Partido Republicano, que se prepara para defender a maioria na Câmara e no Senado nas próximas eleições.

Quando questionados sobre a decisão do Senado de rejeitar a medida, 60% dos americanos afirmaram que a sentença foi uma "coisa boa", enquanto 35% classificaram a votação como negativa.

Mais da metade (57%) acha que republicanos e democratas devem trabalhar juntos no Congresso para melhorar a atual lei de saúde.

Os republicanos já levaram duas propostas ao Senado sobre a reforma da saúde neste ano, acumulando reveses apesar de seu controle em ambas as casas do Congresso e da Casa Branca.

A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 6 de agosto e entrevistou 1.211 pessoas adultas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. (Folhapress)

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