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Talibã: Afeganistão se tornará cemitério se tropas dos EUA não saírem

Nesta terça (22), a OTAN (aliança militar ocidental) elogiou o discurso de Trump e afirmou que não permitirá o fortalecimento de grupos terroristas

Talibã: Afeganistão se tornará cemitério se tropas dos EUA não saírem
Notícias ao Minuto Brasil

13:14 - 22/08/17 por Folhapress

Mundo Conflito

Um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar nova estratégia para o Afeganistão, o grupo radical islâmico Talibã afirmou que o país vai se tornar um "novo cemitério" caso os norte-americanos não retirem suas tropas rapidamente.

Nesta segunda (21), Trump não especificou quantos militares enviará ao Afeganistão ou quando os EUA vão retirar as suas tropas. Antes contrário da presença americana no território afegão, o presidente diz agora considerar que uma retirada apressada dos militares pode fortalecer grupos extremistas.

"Se os EUA não retirarem suas tropas, o Afeganistão se tornará em breve um cemitério para esta superpotência do século XXI", afirmou em comunicado o porta-voz dos Talibã no Afeganistão, Zabiullah Mujahid.

Um comandante do Talibã disse à agência de notícias France Presse que Trump se limita a perpetuar a "conduta arrogante" dos ex-presidentes americanos, como George W. Bush. 

"Simplesmente estão desperdiçando soldados americanos. Sabemos como defender o nosso país", disse o militar. Segundo ele, a nova estratégia "não vai mudar nada" em relação à situação da região.

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Atualmente, há 8.400 militares americanos no Afeganistão. O envio de novas tropas é uma demanda do Pentágono, que considera uma piora da situação de segurança e o avanço de grupos terroristas no país.

REAÇÕES

Nesta terça (22), a OTAN (aliança militar ocidental) elogiou o discurso de Trump e afirmou que não permitirá o fortalecimento de grupos terroristas.

"Nosso objetivo é garantir que o Afeganistão não se transforme novamente em um refúgio para terroristas que atacariam nossos próprios países", afirmou o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, em comunicado. (Folhapress)

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