Em uma das recentes viagens de Kim Jong-un, o líder norte-coreano revelou os novos mísseis balísticos disponíveis em seu arsenal. Analistas dizem que é possível que Pyongyang use o armamento no curto prazo.

De acordo com a opinião do colunista da Rossiyskaya Gazeta Oleg Kiryanov, os especialistas estão seguros de que Pyongyang permitiu este "vazamento" de forma deliberada, para sublinhar que não vai parar o desenvolvimento de tecnologias nucleares.

A conclusão dos analistas se baseia na análise das fotos publicadas pela agência governamental norte-coreana KCNA, em que se pode ver o líder do país, Kim Jong-un, visitando a Academia Militar.

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O líder da Coreia do Norte fez uma visita a uma das seções mais importantes da Academia, o Instituto de Materiais Químicos, que, segundo se acredita, é responsável pela criação dos materiais compósitos utilizados na fabricação dos propulsores de mísseis e ogivas nucleares, escreve Kiryanov.

Em geral, esta visita de inspeção de Kim causou muitas especulações quanto ao nível de desenvolvimento das tecnologias da Coreia do Norte. Kiryanov consultou vários especialistas independentes que afirmam que Pyongyang já atingiu os níveis mais avançados no desenvolvimento de sistemas de mísseis, muito além do que pensa o resto do mundo.

Os recentes relatórios dos meios governamentais da Coreia do Norte não são assim tão importantes. O que causou verdadeira agitação são os detalhes que aparecem nas fotos do interior do Instituto de Materiais Químicos: nos cartazes estão os planos dos novos projéteis balísticos da Coreia do Norte.

Em particular, trata-se dos mísseis Hwasong-13 e Pukguksong-3. O primeiro já apareceu em desfiles militares, o segundo, que é um foguete balístico antissubmarino, é totalmente novo.

Kiryanov aponta que os analistas compartilham a opinião de que a Coreia do Norte fez este "vazamento" para que todo o mundo saiba que seu arsenal é muito mais avançado. De acordo com o colunista, isso significa que em breve haverá novos testes de mísseis norte-coreanos e que Pyongyang vai continuar aperfeiçoando suas armas. Com informações do Sputnik Brasil.