As primeiras chuvas e consequentes cortes de eletricidade associados à passagem do Irma foram sentidos neste sábado (9), em Miami, Flórida, nos Estados Unidos. A expectativa é que as condições meteorológicas piorem ao longo do dia. O furacão, que agora foi reduzido à categoria 4, penúltima na escala de intensidade Saffir-Simpson, poderá tocar o Sul da Flórida na madrugada de domingo (10).

Neste momento, os ventos do furacão, que podem chegar a rajadas de 215 quilômetros por hora, não chegaram a Miami. A cidade, que tem uma população de 440 mil habitantes, passou os últimos dias nos preparativos para a passagem do Irma, descrito pelo governador estadual, Rick Scott, como "devastador".

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Neste momento, o Irma avança pelo norte de Cuba, onde tocou terra, na noite de sexta-feira (8), no arquipélago de Camagüey. O Centro Nacional de Furacões norte-americano informou, entretanto, que o percurso previsto para o Irma mudou. O "olho" do furacão deverá agora passar pelo sudoeste da Flórida, na região de Keys e Tampa, durante a manhã de domingo.

Mais tarde, ainda no domingo, segundo os especialistas, o furacão deverá seguir ao longo da costa Sudoeste. O alerta é, no entanto, de que todo o estado da Flórida sentirá os efeitos do fenômeno. O meteorologista Dennis Feltgen, porta-voz do Centro, disse que Miami não sofrerá um impacto tão grande quanto previsto antes, mas que ainda vai enfrentar "condições que ameaçam a vida".

O corte de eletricidade é uma das principais preocupações dos residentes e das autoridades. A Florida Power Light, uma das principais do estado, estima que cerca de 4,1 milhões de clientes fiquem sem luz devido ao furacão.

O Irma provocou uma das maiores evacuações dos Estados Unidos, com cerca de 5,6 milhões de pessoas na Flórida -- mais de 1/4 de toda a população do estado -- orientadas a deixarem as próprias casas. Outras 540 mil receberam ordem semelhantes na costa do estado da Geórgia.

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As autoridades oferecem abrigo para as pessoas que preferiram não sair da área de residência. Até mesmo hotéis em Atlanta (a 2.000 km de Miami) ficaram lotados com pessoas que se refugiaram do furacão. O Irma perdeu força e é agora um furacão de categoria 4. Tinha passado novamente à categoria 5 nesta sexta, mas agora tem ventos máximos de 249 km por hora.

Às 8h locais (9h do Brasil), o Irma estava a 440 km a Sudeste de Miami, aproximando-se a uma velocidade de 19,3 km/h. Quando tocou terra no arquipélago de Camagüey, no Norte de Cuba, na noite de sexta-feira, o Irma tinha ventos máximos de 260 quilômetros horários. Este furacão, o mais poderoso registrado no Atlântico, causou pelo menos 18 mortos à passagem pelas Antilhas Menores e Porto Rico, e destruiu a ilha de Barbuda e a parte francesa de Saint-Martin.

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No Atlântico, o José é neste momento um furacão de categoria 4, localizando-se a 306 quilômetros a Leste-Sudeste das Ilhas Leeward, com ventos máximos de 240 quilômetros por hora. No Golfo do México, o furacão Katia tocou terra durante a noite de sexta-feira, ao Norte de Tecolutla, no México, enfraquecendo para a categoria de tempestade tropical.

Na manhã deste sábado, estava a 217 quilômetros ao Sul de Tampico, no México, movendo-se lentamente (3,2 km/h) perto da cadeia montanhosa de Sierra Madre, com ventos máximos de (64,4 km/h). Espera-se que o Katia enfraqueça ainda mais ao longo do dia. Com informações da Lusa.