ONU ratifica acordo que proíbe uso de armas nucleares
Na cerimônia, o presidente brasileiro, Michel Temer, ressaltou a importância do acordo
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Mundo Assembleia
Líderes de cerca de 50 países, incluindo o Brasil, ratificaram nesta quarta-feira (20) em Nova York o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares, o primeiro acordo do tipo que impede a produção, o desenvolvimento e uso desses armamentos.
"O Tratado é o produto do aumento de nossas preocupações sobre o risco de posse contínuo de armas nucleares, incluindo as consequências humanitárias e ambientais catastróficas sobre seu uso", disse o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres.
Segundo o português, há cerca de 15 mil armas nucleares espalhadas pelo mundo.
Na cerimônia, o presidente brasileiro, Michel Temer, ressaltou a importância do acordo e destacou que o Brasil "esteve entre os artífices do tratado".
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O documento foi aprovado no dia 7 de julho de 2017 com 122 votos a favor, um contrário (Holanda) e uma abstenção (Cingapura). Até o acordo, as armas nucleares eram os únicos armamentos de destruição em massa que não eram proibidos pela ONU. Com informações da Ansa.
No entanto, os países que contam com esse tipo de armamento não firmaram ou participaram da votação do Tratado. Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido, Coreia do Norte, Paquistão, Índia e Israel não quiseram debater o tema, com apenas os holandeses participando das conversas.