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Catalunha pede mediação para resolver crise com Espanha

No entanto,governo espanhol recusou pedido do presidente catalão

Catalunha pede mediação para resolver crise com Espanha
Notícias ao Minuto Brasil

21:35 - 04/10/17 por Notícias Ao Minuto

Mundo após plebiscito

O presidente do governo da Catalunha , Carles Puigdemont, afirmou nesta quarta-feira (4) que a crise envolvendo a região autônoma e o governo espanhol precisa de uma mediação. A Espanha, por sua vez, rejeitou o pedido.

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A declaração foi realizada sem Puigdemont voltar atrás na sua defesa pela aplicação do resultado do referendo separatista feito no último domingo (1). "Este momento precisa de mediação.

Recebemos inúmeras propostas nas últimas horas e vamos receber mais. Todas elas sabem que estou pronto para iniciar um processo de mediação", afirmou. "Vou repetir quantas vezes for necessário: diálogo e acordo são parte da cultura política do nosso povo. No entanto, o Estado não deu nenhuma resposta positiva a essas ofertas", acrescentou.

Em comunicado, o governo espanhol afirmou que "se Puigdemont quer falar, negociar ou enviar mediadores, sabe perfeitamente o que deve fazer antes: voltar ao caminho da lei, que nunca deveria ter abandonado".

Nesta quarta-feira (4), o presidente regional rebateu o pronuciamento televisionado do rei Felipe VI realizado ontem (3) e fez dura crítica ao discurso. "O rei faz seu o discurso e as políticas do governo de Mariano Rajoy, que têm sido catastróficas com relação à Catalunha, e ignora deliberadamente milhões de catalães que não pensam como eles. Não podemos nem compartilhar, nem aceitar essa mensagem", disse O governo espanhol sempre se opôs à independência da Catalunha e prometera fazer todo o possível para evitar a convocação da consulta popular. Madri acusa a votação de ser ilegítima, já que menos da metade da população compareceu às urnas.

No entanto, a Candidatura d'Unitat Popular (CUP), o partido esquerdista que defende a independência da Catalunha, anunciou que o Parlamento de Barcelona oficializará a separação da região na próxima segunda-feira (9). Com informações da ANSA.

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