Explosão pode explicar desaparecimento de submarino argentino
Autoridades navais estudam possibilidade de 'anomalia hidroacústica' ter sido causada por curto-circuito
© Magali Cervantes/REUTERS
Mundo Investigação
Pior tragédia da Marinha argentina dos últimos 35 anos, o desaparecimento do submarino ARA San Juan, na última quarta-feira (15), pode ter sido causada por uma explosão. A Marinha Argentina investiga, nesta quinta-feira (23), se o ruído, classificado como uma "anomalia hidroacústica", teria sido causado pela explosão de baterias, que teriam entrado em curto-circuito.
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Tal ruído teria sido registrado na própria quarta, pouco antes de ser perdido o contato entre o San Juan e a Base Naval de Ushuaia, no extremo Sul da Argentina, no Mar del Plata - para onde a embarcação se dirigia.
A "anomalia hidroacústica" foi captada a 48 km Norte da última posição gravada do ARA San Juan. Conforme publicação da Marinha Brasileira, no Twitter, uma aeronave P3 da Força Aérea Brasileira atua exatamente na área da anomalia. "O P-3 é plenamente equipado para fazer busca e guerra antissubmarino", explica o Comandante do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Vuyk de Aquino.
Aeronave P3 da @portalfab atua na busca do "San Juan", na área da anomalia identificada "O P-3 é plenamente equipado para fazer busca e guerra antissubmarino", explica o Comandante do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Vuyk de Aquino. pic.twitter.com/ZkJCFTRZSX
— Marinha do Brasil (@marmilbr) 23 de novembro de 2017
A possibilidade de ter havido uma explosão surgiu na tarde desta quarta-feira (22), após comunicado da Marinha Argentina. Nesta quinta-feira, o porta-voz Enrique Balbi informou que a "anomalia hidroacústica" da quarta-feira passada "é um novo indício que está sendo exaustivamente analisado". O ruído vem sendo considerado como "um evento anômalo, curto, violento e não nuclear, equivalente a uma explosão".