Pedro Martín Fernández, capitão do submarino ARA San Juan, teria prometido à mãe, de 80 anos, que esta seria a última viagem realizada na embarcação. Segundo Emma Nelly Juárez contou o jornal local "La Gaceta", o filho estava disposto a trabalhar em terra firme quando voltasse da expedição, que deveria ter retornado na última segunda-feira (20) ao porto de Mar del Plata. O homem de 45 anos, casado e pai de três filhos está entre o grupo de 44 tripulantes desaparecidos.

"Ele viajou pelo mundo todo e navegou duas vezes com a Fragata Liberdade. Ele me contou que essa iria ser sua última viagem no submarino. Depois trabalharia em terra", disse a mulher na entrevista, reproduzida pelo jornal O Globo. A mulher, que teria entrado em estado de choque emocional pelo desaparecimento do submarino há oito dia, acrescentou que o filho cresceu em San Miguel de Tucumán antes de se dedicar à carreira militar.

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As forças armadas argentinas confirmaram nesta quinta-feira (23), que a investigação sobre o desaparecimento do submarino, a qual conta com a colaboração de cerca de 4 mil pessoas de diversos países, já considera a hipótese da unidade ter explodido. Uma explosão no Atlântico foi registrada no dia 15 de novembro, na data e no local onde o submarino estabeleceu o último contato.