Jovem de 18 anos é condenado por abusar de sete meninos
Harry Johnson convenceu dois irmãos a fazerem sexo oral um no outro. Outra vítima foi incentivada a praticar atos sexuais no cachorro
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Mundo Inglaterra
Um jovem de 18 anos foi condenado, nesta quinta-feira (23), no Reino Unido, por ludibriar sete meninos, de 11 a 17 anos, a se masturbarem ou praticarem atos sexuais em frente a câmeras. Harry Johnson - que se passava pelas adolescentes Melissa, Amie ou Becca - recebeu sentença de seis anos de reclusão por 22 crimes, conforme a Suprema Corte de St Albans.
Em um dos casos, Johnson convenceu dois irmãos a fazerem sexo oral um no outro. Outra vítima foi incentivada a praticar atos sexuais no cachorro da família. No julgamento dos crimes, cometidos entre janeiro e julho de 2016, uma mãe contou que se sentia "fisicamente mal". "A inocência dos meus filhos foi roubada. Não desejo o impacto deste crime a ninguém. Estamos sendo ajudados por psicólogos, mas é uma situação de vida ultrajante", contou.
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Na tentativa de convencer as vítimas, Johnson costumava enviar fotos das supostas adolescentes e trocar mensagens sexuais com eles. Até que eles aceitassem se masturbarem para ele. A polícia encontrou ainda mais de 600 imagens de pornografia infantil no computador do acusado.
"Ele não apenas convencia os meninos a ato sexuais, como os gravava", acusou o promotor Simon Wilshire. Johnson foi descoberto depois que um dos pais das vítimas resolveu checar o iPad da criança e leu as mensagens explícitas de MelissaB178. Um adolescente de 14 anos contou à polícia que até tentou bloquear a "garota", mas ela teria ameaçado expor as fotos dele para amigos.
Advogado de Johnson, Franco Tizzano justificou que o próprio cliente tinha sofrido abuso na infância. "Ele era um menino normal, amigável e generoso, que foi transformado pelo abuso que sofreu", contou, segundo o Metro. Ao ser preso, Johnson demonstrou-se arrependido: "Sinto muito pelas pessoas que magoei. Fui egoísta e sei que não posso desfazer o que já fiz". Ao proferir a sentença, o juiz Stephen Warner ressaltou que o réu tirou vantagem de "sete pessoas inocentes e vulneráveis "para própria gratificação sexual".