Presidente egípcio promete resposta brutal a ataque no Sinai
O atentado é considerado o mais sangrento da história recente do Egito
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Mundo Tragédia
O Presidente egípcio, Abdel Fatah Al Sissi, condenou, neste sábado (25), o ataque "criminoso e covarde" a uma mesquita no Sinai, que matou pelo menos 235 pessoas, e prometeu responder com "uma força brutal". Numa declaração ao país transmitida pela televisão, al-Sissi enviou condolências às famílias das vítimas e assegurou que o ataque "não ficará sem castigo".
O presidente garantiu que "o sofrimento das vítimas não será em vão" e que o exército e a polícia "vão vingar os vossos filhos" e "responder a este ato com uma força brutal".
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O atentado, o mais sangrento da história recente do Egito, teve como alvo a mesquita de Al-Rawdah, na localidade de Bir al-Abd, a 40 quilômetros de Al-Arish, capital da província do Sinai do Norte.
Os atacantes colocaram explosivos artesanais em volta da mesquita e os detonaram quando os fiéis saíam da oração de sexta-feira, o dia sagrado dos muçulmanos. Em seguida, os autores do ataque mataram a tiros quem tentava fugir. Segundo o mais recente balanço, 235 pessoas e 130 ficaram feridas.