Submarino desaparecido não estava em missão secreta nem foi atacado
As buscas ainda não deram qualquer resultado, apesar de mobilizarem meios aéreos, navais e logísticos de 12 países
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Mundo Argentina
O submarino argentino ARA San Juan não estava em "uma missão secreta ou especial", mas apenas a exercer o "controle de soberania", quando desapareceu no Atlântico há nove dias, garantiu a Marinha da Argentina, nesta sexta-feira (24). O capitão Enrique Balbi, porta-voz da força naval argentina, destacou que "não há qualquer indício" de que a embarcação tenha sido vítima de um ataque.
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"O submarino navegava em trânsito de Ushuaia, ao Sul do país, para o Mar del Plata, na província de Buenos Aires, em rota direta, na zona econômica exclusiva, próximo do limite, exercendo o controlo de soberania que faz qualquer unidade da Marinha", acrescentou.
Balbi fez tais afirmações durante a divulgação do último boletim oficial do dia, na sede central da Marinha, em Buenos Aires, ocasião em que foi questionado sobre a possibilidade de o submarino estar em missão secreta ou ter sido atacado por um país estrangeiro.
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"Não estava em qualquer missão secreta ou especial, mas apenas a exercer controlo de soberania. Não há qualquer indício de ataque nem nada do estilo", assegurou.
Com 44 tripulantes a bordo, o submersível informou a própria localização e comunicou, pela última vez, com a base em Mar del Plata, na quarta-feira da semana passada, e, segundo a investigação, poucas horas depois ocorreu uma "explosão", que até agora não se sabe se ocorreu dentro ou fora do submarino.
As buscas ainda não deram qualquer resultado, apesar de mobilizarem meios aéreos, navais e logísticos de 12 países, incluindo o Brasil. Com informações da Lusa.