Ivanka Trump e o marido estão sendo afastados da equipe presidencial
Entre os descontentes com a posição privilegiada do jovem casal está, particularmente, o secretário de Estado, Rex Tillerson
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Mundo EUA
As recentes ações e omissões na chefia da administração Trump sugerem que a influência do genro e da filha do presidente norte-americano está diminuindo.
Jared Kushner e sua esposa Ivanka, filha mais velha do presidente Trump, parecem não estar passando pelos melhores momentos da sua carreira política: o casal está sendo ativamente afastado do círculo próximo da presidência e sua influência sobre o chefe de Estado estadunidense foi limitada, informam várias mídias americanas, citando fontes na Casa Branca.
Entre os descontentes com a posição privilegiada do jovem casal está, particularmente, o secretário de Estado, Rex Tillerson. De acordo com a CNN, o diplomata retirou vários "representantes-chave" da delegação que viajará à Índia na semana que vem, com o fim de participar de uma cúpula empresarial, pois a comitiva será encabeçada por Ivanka. "Não querem apoiá-la", afirmou uma fonte citada pela emissora norte-americana.
Enquanto isso, Kushner, um dos principais assessores de Trump, já não é tão popular no círculo próximo do presidente como era antes: assim, no início do ano, ele tinha voz e voto em um amplo leque de temas, entre eles o Oriente Médio, a luta contra as drogas e as reformas da gestão administrativa, mas quando John Kelly foi nomeado como novo chefe da administração, as responsabilidades de Kushner foram significativamente limitadas.
De acordo com fontes do jornal The New York Times, Kelly está competindo mesmo com o homem de negócios de 36 anos, que de fato é seu subordinado, e até pretende expulsá-lo da Casa Branca junto com sua esposa Ivanka. O próprio Kelly, porém, assegurou que "honestamente" nunca pensou em se livrar do casal.
Outras mídias, por sua vez, reportam que o presidente estadunidense, criticado por alegadamente ter incorrido em "nepotismo", até teria considerado afastar o casal do círculo presidencial devido à perseguição midiática, inclusive por parte da CNN, que Trump continua qualificando como distribuidora de "fake news", ou seja, de notícias falsas. Com informações do Sputnik News.