A tripulação do submarino ARA San Juan pode estar viva, acredita a Marinha da Argentina. A embarcação com 44 tripulantes desapareceu na quarta-feira, dia 15 de novembro, após uma possível explosão ter sido registrada na área em que estava. O San Juan saiu de Ushuaia com destino à base naval de Mar del Plata, na região de Buenos Aires. 

"Posso dizer que não há certeza sobre a situação com o submarino, nada pode ser dito. Estamos tentando ser respeitosos. Mesmo que busca já tenha continuado por 11 dias, não pode ser descartado que [a tripulação] possa estar em uma situação de sobrevivência extrema", afirmou o porta-voz da Marinha Enrique Balbi.

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No primeiro compromisso público desde o desaparecimento do submarino, o ministro da Defesa, Oscar Aguad, garantiu que as buscas seguirão. "Fizemos e vamos seguir fazendo o impossível para encontrar o submarino, e o compromisso é que até o encontremos não vamos deixar de buscar", afirmou. Na sexta-feira (24), o presidente Mauricio Macri (na foto, ao centro) se reuniu com o Almirante Marcelo Srur (na foto, à esquerda) e com o Capitão Fabian Walter Krawinkel (na foto, à direita), no quartel da Marinha, em Buenos Aires.  

Antes da coletiva da noite deste domingo (26), o irmão de um dos oficiais que desapareceu com a embarcação afirmou à Sputnik News que o ARA San Juan estava operando com superlotação. A Marinha Argentina não comentou a denúncia.