'Se vier a guerra, o regime norte-coreano será destruído', diz Haley
Tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte volta a subir de tom
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Mundo Ameaça
Depois de a Coreia do Norte ter lançado terça-feira (28) um novo míssil balístico, a tensão entre Pyongyang e Washington voltou a subir depois de dois meses de uma falsa calmaria.
Esta quarta-feira, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, foi taxativa nas ameaças dirigidas à Coreia do Norte. “Não se enganem, se vier a guerra, o regime norte-coreano será totalmente destruído”, afirmou Haley, citada pela Reuters.
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No entanto, Washington garante que não procura uma guerra com Pyongyang, mas deixa bem claro que não poderá deixar passar ameaças como a da última terça-feira, "que nos colocam mais próximos da guerra", segundo Haley, em que o regime de Kim Jong-un afirma ter lançado um míssil capaz de atingir os Estados Unidos.
“Nunca procuramos guerra com a Coreia do Norte, e hoje também não a procuramos. Se vier a guerra, será devido aos constantes atos de agressão como o que testemunhamos ontem”, avisou a embaixadora norte-americana em uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Nikki Haley disse ainda ter solicitado à China para que deixe de fornecer petróleo à Coreia do Norte, deixando o regime ainda mais isolado.
Horas antes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, sobre a tensão na península coreana.