Atentado em universidade deixa 9 mortos e mais de 25 feridos
Ataque teria sido reivindicado pelo grupo talibã paquistanês Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), informaram fontes oficiais
© DR
Mundo No Paquistão
O atentado talibã ocorrido nesta sexta-feira (1) contra uma universidade de Peshawar, noroeste do Paquistão, deixou pelo menos nove mortos e 25 feridos, indicaram autoridades médicas paquistanesas no mais recente balanço do ataque.
A ação havia sido reivindicada pelo grupo talibã paquistanês Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), informaram fontes oficiais.Os três atacantes, que entraram no Departamento e Agricultura da universidade, foram mortos em seguida, segundo o gabinete de informação do exército.
Abdul Wali, da polícia de Peshawar, disse à agência Efe que entre os feridos estão estudantes e polícias, além de um segurança e um jornalista.
+ Novo míssil da Coreia do Norte pode chegar a Washington
Segundo a mesma fonte, o ataque começou quando "três terroristas vestidos com burkas" entraram com uma espécie de carroça nas instalações da direção do Departamento de Agricultura, onde também há uma residência de estudantes, e abriram fogo.
Wali explicou que hoje é feriado, devido à celebração do nascimento do profeta, pelo que vários estudantes estavam na residência.
O exército enviou tropas para o local, que entraram nas instalações e mataram os suspeitos. O TTP reivindicou o ataque através de uma mensagem em que especificou que três dos seus combatentes foram os responsáveis pelo crime.
Este não é o primeiro ataque contra uma universidade no Paquistão. Em janeiro do ano passado um ataque na Universidade Bacha Khan de Charsadda causou a morte de 25 pessoas. O caso mais grave contra uma instituição educativa aconteceu em dezembro de 2014, quando um grupo de insurgentes entrou numa escola em Peshawar, causando 151 mortos, incluindo 125 crianças.
O Paquistão lançou diversas operações militares nos últimos meses em todo o país contra grupos insurgentes, após vários grandes ataques no início do ano. Esta ofensiva é uma continuação de outra operação que começou nas zonas tribais do país, em junho de 2014, e com a qual o exército assegura ter abatido 3.500 insurgentes, um número que não foi comprovado independentemente. Com informações da Lusa.