Sinagoga é alvo de incêndio criminoso na Suécia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como capital de Israel
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Mundo Investigação
A sinagoga de Gotemburgo, a segunda maior cidade da Suécia, foi alvo de um ataque neste sábado (9), anunciou a polícia, nesta segunda-feira (11). "Um objeto em chamas foi lançado contra o edifício, mas não deflagrou nenhum incêndio", explicou o porta-voz da polícia Lars Tunefjord à agência local TT. Conforme Tunefjord , o motivo do ataque ainda está sob investigação. O incidente ocorreu pouco depois das 22h (19h horário de Brasília).
"Um grupo de pessoas, com máscaras, lançou objetos em chamas para o átrio da sinagoga", escreveu a comunidade judaica no 'site' oficial, indicando que não foram registrados feridos.
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Testemunhas ouvidas por jornais locais falaram de coquetéis Molotov, mas a polícia sueca não confirmou. Cerca de 20 jovens que se encontravam numa sala adjacente correram para o subsolo, até poderem deixar o local em segurança.
"Os acontecimentos dos últimos dias entre Trump e Israel e os conflitos entre Israel e a Palestina são coisas que levam, hoje em dia, a maiores ameaças", advertiu o responsável da comunidade judaica, Allan Stutzinsky, em declarações ao jornal local GT, citadas pela agência de notícias francesa AFP.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu, na quarta-feira, Jerusalém como capital de Israel, tornando-se no único país do mundo a tomar essa decisão, que representa uma ruptura com décadas de neutralidade da diplomacia norte-americana no âmbito do dossiê israelo-palestino.
A controversa decisão de Trump foi recebida com hostilidade pela diplomacia internacional, com exceção de Israel, e com condenação pelo mundo árabe, que convocou protestos em Jerusalém, Faixa de Gaza e Cisjordânia.
Pelo menos dois palestinos morreram em bombardeios do exército israelita, na madrugada de sábado, contra as forças do movimento islâmico Hamas, na Faixa de Gaza, elevando para quatro o número de vítimas mortais nos confrontos, segundo as autoridades palestinas.
Os confrontos começaram depois de movimentos islâmicos palestinos terem apelado, na sexta-feira, a que se cumprissem três dias "de raiva", em protesto contra a decisão unilateral do presidente dos Estados Unidos. Com informações da Lusa.