Após ataque, Trump defende mais restrições migratórias
O suspeito de realizar o atentado é bengalês e mora no Brooklyn desde 2011
© REUTERS/Carlos Barria
Mundo Nova York
Após a tentativa frustrada de ataque terrorista em Nova York nesta segunda-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma declaração reforçando a necessidade de realizar uma reforma migratória no país. O suspeito de realizar o atentado é bengalês e mora no Brooklyn desde 2011, com visto permanente.
O presidente norte-americano afirmou que o atual sistema migratório do país é "permissivo" com a entrada de pessoas perigosas.
"Primeiro e mais importante, como disse desde que anunciei minha candidatura à Presidência, os Estados Unidos devem reformar seu permissivo sistema migratório, que permite que pessoas inadequadas e perigosas entrem no nosso país", disse Trump.
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A Suprema Corte dos EUA autorizou na semana passada a plena aplicação do decreto de Donald Trump que proíbe viagens de cidadãos de alguns países aos EUA. Em novembro, 16 procuradores estaduais apresentaram contatos com o tribunal para bloquear a terceira e mais recente versão da proibição, afirmando que o decreto era "inconstitucional".
"A minha ação executiva para restringir a entrada de certos nacionais de oito países, que a Suprema Corte permitiu recentemente ter efeito, é apenas um passo em frente para garantir o nosso sistema de imigração. O Congresso deve acabar com a migração em cadeia", acrescentou o presidente norte-americano.
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, também se manifestou à favor de uma reforma migratória como uma forma de aumentar a segurança nacional.
"Esse ataque mostra a necessidade do Congresso trabalhar com o presidente nas reformas de imigração que aumentam a segurança nacional e pública. Devemos proteger nossas fronteiras e certificar que indivíduos que entrem no nosso país não venham para causar danos ao nosso povo. Devemos ter um sistema de imigração baseado no mérito", disse a porta-voz. Com informações da Sputnik News Brasil.