Estado Islâmico ameaça NY após decisão de Trump sobre Jerusalém
A mensagem foi transmitida em uma conta no serviço de mensagens instantâneas Telegram
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O Estado Islâmico ameaçou atacar os Estados Unidos em retaliação pela decisão do presidente Donald Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, de acordo com uma das contas das redes sociais do grupo terrorista.
A mensagem foi transmitida nesta quinta-feira (14), em uma conta no serviço de mensagens instantâneas Telegram. Nessa mensagem, o grupo extremista disse que iria realizar operações nos EUA, mostrando fotos da Times Square de Nova York e o que parecia ser um cinturão com explosivos e um detonador.
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Chamando o presidente dos EUA de "cachorro", a mensagem prometeu uma resposta a essa decisão por "reconhecer explosivos" como a capital dos Estados Unidos, informou a Agência Reuters.
Trump anunciou o reconhecimento formal da cidade antiga como a capital do Estado judeu na semana passada. "Eu determinei que é hora de reconhecer oficialmente Jerusalém como a capital de Israel. Presidentes anteriores fizeram desta uma grande promessa de campanha, eles não conseguiram entregar. Hoje, eu entrego", disse ele.
O movimento provocou raiva no mundo muçulmano, juntamente com críticas da maioria dos Estados da União Europeia, Rússia e China.
Na quarta-feira, o Hamas renovou o seu apelo a uma nova insurreição.
"O movimento do Hamas convidou o povo palestino a encarar a ocupação israelense e adotar a opção abençoada da Intifada contra ela e contra a decisão americana sobre Jerusalém", o porta-voz do Hamas Abdullatif Al Qanoua disse à RT.
Enquanto isso, o ministro da Defesa do Irã disse que a decisão de Trump aceleraria a destruição do arquirrival do governo de Teerã.
"[Trump] vai acelerar a destruição do regime sionista [Israel] e duplicará a unidade entre os muçulmanos", disse o general de brigada Hatami em uma reunião de altos funcionários militares na segunda-feira, como citado por vários meios de comunicação iranianos.
Os protestos do "Dia da Ira" foram chamados na Cisjordânia, Gaza e Jerusalém após o anúncio de Trump, levando a centenas de feridos. Outros protestaram em capitais asiáticas e na Europa, com bandeiras israelitas tendo sido queimadas em Berlim. Com informações do Sputnik News.