A campanha para as eleições presidenciais na Rússia foi lançada, nesta segunda-feira (18), conforme a publicação de um decreto do Conselho da Federação no jornal oficial Rossiskaïa Gazeta. O documento confirma, oficialmente, o dia 18 março de 2018, de acordo com a decisão tomada na última sexta-feira (15) pelo Conselho da Federação Russa.

O dia das eleições presidenciais coincide com o quarto aniversário da assinatura do tratado de anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, dois dias após um referendo considerado ilegal por Kiev e pela comunidade internacional.

Há sete anos no poder, Vladimir Putin anunciou ser candidato a um quarto mandato. Caso vença, o colocam na liderança da Rússia até 2024, tornando-o o dirigente russo há mais tempo no poder depois de José Estaline.

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Putin afirmou, na quinta-feira (14), que irá apresentar-se como candidato independente e não como representante do partido Rússia Unida, contando com "um amplo apoio dos cidadãos". De acordo com um levantamento do instituto independente Levada, publicada na quarta-feira (13), Vladimir Putin, sem um verdadeiro adversário, tem 75% das intenções de voto.

O seu principal opositor, Alexeï Navalny, não deverá ser candidato devido às várias condenações por desvio de fundos, numa série de casos que denunciou como sendo fabricados. Segundo a presidente da Comissão Eleitoral Central, Ella Pamfilova, 23 candidatos "expressaram vontade de participar" nas presidenciais russas até o momento, embora não tenham mais de 10% das intenções de voto na pesquisa. Com informações da Lusa.