O trem da Amtrak que descarrilou nessa segunda-feira (18) no Estado de Washington, nos EUA, estava viajando estava viajando em uma velocidade quase três vezes maior que a permitida para a região. O veículo viajava a 128 km/h em um trecho no qual o limite é de 48km/h, disse em entrevista coletiva na noite dessa segunda (28) Bella Dinh-Zarr, membro do conselho nacional de segurança no transporte.

Ela também revelou que o número de vítimas fatais no acidente, que aconteceu às 7h34 do horário local (13h34 de Brasília), foi menor do que o informado inicialmente. Até o momento, três pessoas morreram em decorrência do descarrilamento e não seis como foi dito anteriormente.

Além disso, 100 pessoas ficaram feridas e foram levadas para o hospital, sendo dez em estado grave. Não há informação se alguma destas corre risco de vida.

Apesar do trem viajar acima do limite no momento que descarrilou, Dinh-Zarr afirmou que ainda não é possível para saber se o excesso de velocidade influenciou no acidente. Ela também disse que ainda é "muito cedo" para saber porque que o trem estava tão rápido e que isso será investigado.

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TREM

O descarrilamento aconteceu na manhã desta segunda (18) próximo a cidade de DuPont, na região oeste do Estado de Washington. O veículo fazia o trajeto de Seattle até Portland, no Estado vizinho do Oregon, quando 13 de seus 14 vagões descarrilaram quando o trem passa por uma ponte.

Sete carros que estavam na rodovia abaixo da linha do trem foram atingidos pelos detritos do acidente, o que deixou alguns motoristas feridos. O descarrilamento ocorreu no primeiro dia de utilização pelos trens da Amtrak de uma nova ferrovia entre as cidades de Tacoma e Olympia, como parte de um projeto para reduzir o tempo de viagem, de acordo com o departamento estadual de trânsito.

A nova rota coloca os trens ao longo da autoestrada Interstate 5, eliminando um gargalo para trens de passageiros em Tacoma. Mas as autoridades ainda não disseram se o descarrilamento, que ocorreu em uma época de movimento intenso devido às viagens de fim de ano, tinha relação com a nova rota. Com informações da Folhapress.