Suíça se prepara para atos 'violentos' contra Trump em Davos
Entidades já se organizam para protestar contra o presidente
© Kevin Lamarque/Reuters
Mundo Manifestação
Após a confirmação da presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Fórum Econômico Mundial de Davos, as autoridades suíças alertaram para uma onda "violenta" de manifestações contra ele.
"No marco do próximo Fórum de Davos [entre 23 e 26 de janeiro] e depois do anúncio da visita do presidente americano, Donald Trump, foi anunciada uma manifestação não autorizada", disseram as autoridades da Suíça à imprensa.
Na quarta-feira (10), a ONG Campax apresentou uma petição contra a visita do líder norte-americano e intitulada de "Trump não é bem-vindo - fique fora de Davos". A ação critica a "política desumana" do magnata, pedindo uma visão "World First" (Mundo primeiro), e não "America First" (Estados Unidos primeiro), slogan de campanha do republicano.
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"O presidente dos Estados Unidos usou frases racistas, islamofóbicas, sexistas, misógenas. Nega as mudanças climáticas e leva adiante uma política que piora a pobreza e a desigualdade", afirma o comunicado. "Estaremos satisfeitos em chegar a 10 mil ou 30 mil assinaturas", disse o presidente do grupo, Andreas Freimuller.
De acordo com o veículo norte-americano "ABC News", a organização pediu ao aeroporto de Zurique a permissão para realizar um ato de "não boas-vindas" quando Trump chegar. O Fórum de Davos reúne líderes mundiais, empresários e políticos, bem como jornalistas e intelectuais, que discutem as questões mais urgentes para a economia do planeta, como saúde e meio ambiente.
Na 48ª edição do evento, a pauta será "Criar um futuro compartilhado em um mundo fracionado", e os participantes devem debater temas como a crise migratória e a saída do Reino Unido da União Europeia. (ANSA)