Meteorologia

  • 05 NOVEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Capixaba relata espera por filho preso em escola com atirador

Luiz Carvalho contou que alunos só foram liberados três horas após início do ataque

Capixaba relata espera por filho preso em escola com atirador
Notícias ao Minuto Brasil

22:57 - 14/02/18 por Notícias Ao Minuto

Mundo EUA

Luiz Carvalho é um dos pais dos dois mil alunos da Marjory Stoneman Douglas High School, de Parkland, na Flórida, a viver momentos de terror nesta quarta-feira (14). A escola secundária onde Lucas, filho do capixaba, estuda foi cenário de um tiroteio, promovido por um ex-aluno, que causou a morte de pelo menos 17 pessoas. Outras 20 estão feridas. 

+ Um vídeo gravado de dentro da escola mostra os momentos de terror durante os tiros. Veja aqui. 

Ao G1, Carvalho contou que o desespero dos pais durou algumas horas. O atirador, identificado como o ex-aluno Nicholas Cruz, de 19 anos, teria começado a disparar com um fuzil contra os colegas por volta das 14h30 (17h30 em Brasília). Os alunos só foram liberados às 17h30. Alguns deles correram desesperados. Outros saíram da instituição em fila indiana, com as mãos na cabeça.

+ Tiroteio em escola da Flórida deixa ao menos 17 mortos

O brasileiro contou ainda que foi alertado sobre o ataque no Facebook e que correu para a escola em busca de mais notícias. "Quando eu cheguei na escola, a polícia já começava a fazer o segundo cerco. Outros brasileiros que estavam perto até comentaram que saíram do Brasil por causa da violência e a violência também chega aos Estados Unidos, mas posso dizer que eles são muito bem preparados. Nunca vi uma cena como aquela. Só de carros da SWAT passaram mais de 30", detalhou Carvalho ao site.

O pai também elogiou a escola que tinha feito um recente treinamento com alunos para casos como estes. "Os alunos se dirigiram para as salas e ficaram trancados lá dentro até a polícia liberar", contou. Lucas Carvalho já está em casa, com a família. Delegado do condado de Broward, Scott Israel, descreveu o crime como uma "catástrofe". Mais cedo, a Embaixada Brasileira confirmou, à TV Globo, que havia mais alunos brasileiros na Marjory Stoneman Douglas, sem precisar o número de matriculados. 

Campo obrigatório