Apesar dos apelos de organizações humanitárias e das Nações Unidas (ONU), o regime do presidente da Síria, Bashar al Assad, retomou os bombardeios em Ghouta, subúrbio situado a leste de Damasco e que está sob cerco das forças pró-governo.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (Sohr), os novos ataques do regime já mataram pelo menos 10 pessoas, sendo que os bombardeios realizados entre domingo (18) e segunda-feira (19) já haviam feito cerca de 250 vítimas.

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As operações são concentradas na parte sul de Ghouta, principalmente em Kfar Batna, onde foram registradas as mortes desta manhã. Em entrevista à "BBC", o coordenador humanitário regional das Nações Unidas, Panos Moumtzis, afirmou que a situação na região vai "além da imaginação".

Apesar de estar situada às portas de Damasco, Ghouta é controlada por rebeldes desde o início da guerra civil na Síria e hoje abriga cerca de 400 mil civis. Em 2013, a região foi alvo de um ataque químico com gás sarin que matou 1,3 mil pessoas.

Estima-se que mais de 90% dos sírios sob assédio por causa dos conflitos no país vivam em Ghouta. (ANSA)