Um casal de ingleses, Daniel Thompson, de 30 anos, e Georgina Wills, de 27, criaram uma "vaquinha" nas redes sociais para ajudar nas despesas com o filho que esperavam. A questão é: mesmo sabendo que o bebê deve morrer após o parto, eles resolveram seguir com a gestação. O dinheiro arrecadado, neste caso, será destinado à compra de um berço refrigerado para que o casal possa passar mais tempo com a criança, ainda que morta.

Conforme relata a revista Crescer, durante um exame de rotina realizado ainda na 12º semana de gestação, Daniel e Georgina descobriram que a criança não deve sobreviver após o parto. Isto porque os médicos identificaram no bebê uma condição chamada exencefalia (caracterizada pela formação do cérebro fora do crânio).

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“Ficamos chocados. Quando vamos fazer um ultrassom, esperamos que tudo esteja bem. Soubemos que alguma coisa estava errada, quando os médicos se mostraram hesitantes”, contou, em entrevista ao Mirror, o pai da criança.

“Pensamos sobre o impacto que o bebê teria sobre nós como uma família e tomamos a decisão de permitir que a natureza tome o seu curso. É claro que toda gravidez possui riscos, mas Georgie está feliz de dar ao bebê a possibilidade de lutar e deixar que ele ou ela decida quando partir”, completou, em declaração reproduzida pela Crescer.

Diante dessa decisão, o berço refrigerado, orçado em 1.690 libras (R$ 7,6 mil), vai possibilitar que o bebê seja levado para casa, com os pais. A ideia do casal é doar o berço para o hospital, quando não for mais necessário o seu uso, como forma de ajudar outras famílias. A vaquinha online está disponível no site Just Giving.