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Venezuela nega negociação para instalar bases russas no país

A Venezuela negou hoje (28) que haja negociação para o país receber bases aéreas militares russas. O antigo chefe militar da Armada Venezuelana almirante Orlando Maníglia Ferreira informou ter havido um “erro ou confusão” no anúncio que a Rússia fez na última quarta-feira (26). "Não há nenhuma possibilidade de que a Rússia ou qualquer outra potência estabeleça bases militares na Venezuela, porque é expressamente proibido pela Constituição", disse.

Venezuela nega negociação para instalar bases russas no país
Notícias ao Minuto Brasil

17:35 - 28/02/14 por Agência Brasil

Mundo Aéreas

Maníglia, que também foi ministro da Defesa, durante o governo de Hugo Chávez, explicou em uma entrevista coletiva em Caracas, que, segundo o Artigo 13 da Constituição, "o território nacional não poderá ser jamais cedido, alugado, nem de forma alguma alienado, nem temporária ou parcialmente, a estados estrangeiros ou outros sujeitos de direito internacional".

Ele reforçou que o espaço geográfico venezuelano é uma "zona de paz", área na qual não se pode estabelecer bases militares estrangeiras ou instalações que tenham propósitos militares, disse. Homem de confiança do governo venezuelano, Orlando Maníglia, frisou que "também a União das Nações Sul-Americanas tem dispositivos contrários à instalação de bases militares na região”.

"Deve ser um erro ou confusão”, afirmou, ao comentar a notícia de que Moscou estaria em negociação com a Venezuela para estabelecer bases militares em território venezuelano. Na última quarta-feira o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que planeja ampliar as bases militares no exterior.

"Além do Vietnam e de Cuba, planejamos ampliar [as bases militares] em outros países como a Venezuela, Nicarágua e Singapura", disse, em declarações citadas pela imprensa russa, como o canal de televisão Rússia Today. De acordo com a imprensa russa, o país tem bases militares instaladas na Armênia, Tajiquistão, Quirguistão, Síria, na Península de Crimeia e na Ucrânia.

*Com informações da Agência Lusa

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