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Turquia: presos suspeitos de planejar ataque contra embaixada dos EUA

A operação ocorreu em Samsun

Turquia: presos suspeitos de planejar ataque contra embaixada dos EUA
Notícias ao Minuto Brasil

13:47 - 05/03/18 por Notícias Ao Minuto

Mundo Terrorismo

As detenções ocorreram após a embaixada ter sido fechada após uma ameaça não especificada.

De acordo com o site de notícias portugês Anadolu, as forças policiais detiveram quatro elementos de nacionalidade iraquiana suspeitos de ligações ao ocorrido.

Dois dos elementos foram interceptados em um ônibus, durante uma operação de segurança em uma rodovia. As informações levaram à detenção dos outros dois indivíduos na cidade de Samsun, a cerca de 300 quilômetros de Ancara.

A segurança foi reforçada no exterior da embaixada norte-americana, com a polícia revistando vários pedestres antes de permitir o acesso à rua.

Durante a noite de domingo (4), a embaixada comunicou, no site oficial, que o edifício estaria fechado devido a uma ameaça à sua segurança, pedindo aos cidadãos que evitassem o local, grandes multidões e que se mantivessem discretos.

O vice-primeiro-ministro turco, Bekir Bozdag, confirmou que a embaixada norte-americana e os serviços de informação turcos partilharam informações, levando a "importantes resultados".

Durante a manhã de hoje (5), as autoridades de Ancara detiveram 12 pessoas por suspeitas de pertencerem ao 'Estado Islâmico' estando ainda à procura de outros oito, informa a agência noticiosa.

Em comunicado, um representante do Ministério Público em Ancara anunciou que todos os detidos são estrangeiros e que estavam, supostamente, recrutando membros para o grupo ISIS.

Bozdag disse que extremistas islâmicos conduziram 20 ataques na Turquia, matando um total de 310 pessoas e ferindo outras 967.

Desde 2011, as autoridades turcas prenderam 4.043 extremistas islâmicos, dos quais 2.000 eram "terroristas estrangeiros", acrescentou o vice-PM.

A ameaça surge dias após um ataque à embaixada francesa e ao Estado-Maior das Forças Armadas no Burkina Faso, que na sexta-feira (2) matou pelo menos 16 pessoas.

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