Meteorologia

  • 23 DEZEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Conselho da Russia autoriza intervenção militar na Ucrânia

O recurso às Forças Armadas da Rússia na Ucrânia foi aprovado hoje (1º) por unanimidade pelo Conselho da Federação em Moscou, após um pedido apresentado pelo presidente Vladimir Putin.

Conselho da Russia autoriza intervenção militar na Ucrânia
Notícias ao Minuto Brasil

14:38 - 01/03/14 por Agência Brasil

Mundo Putin

Reunido em sessão extraordinária, o Conselho da Federação (câmara alta do Parlamento) aprovou o pedido apresentado pouco antes pelo presidente russo para autorizar “o recurso às Forças Armadas russas no território da Ucrânia, até a normalização da situação política nesse país”.

Putin pediu ao Conselho da Federação para autorizar o recurso devido “à situação extraordinária na Ucrânia e à ameaça que pesa sobre a vida dos cidadãos russos, dos [nossos] compatriotas, das Forças Armadas russas destacadas na Ucrânia” e “até a normalização da situação política nesse país”, segundo comunicado do serviço de imprensa do Kremlin.

A Rússia poderá utilizar a frota do país no Mar Negro, que se encontra na Crimeia graças a acordo bilateral assinado entre Moscou e Kiev, ou enviar outras tropas que estão em território russo.

A presidenta da Câmara Alta do Parlamento russo, Valentina Matvienko, pediu ainda à Comissão de Negócios Estrangeiros do conselho para solicitar a Putin que chame o embaixador russo nos Estados Unidos.

O vice-presidente do Senado, Iuri Vorobiov, tinha defendido na reunião a retirada do embaixador em Washington em protesto contra as declarações do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na sexta-feira (28), de que “haverá custos para qualquer intervenção militar na Ucrânia”.

Declarando a preocupação dos Estados Unidos “com os relatos de manobras militares efetuadas pela Federação Russa dentro da Ucrânia”, Obama reconheceu que a Rússia tem interesses e laços culturais e econômicos com o país vizinho, mas considerou que qualquer violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia será “profundamente desestabilizadora”.

Campo obrigatório