'Calor mortífero' pode chegar aos EUA já em breve
Calor extremo foi definido como o período quente que dura por três ou mais dias com a temperatura atingindo níveis recordes
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Mundo Mudança
Cientistas norte-americanos chegaram à conclusão que as mudanças climáticas provocadas pelas atividades humanas farão com que em 2020 a Califórnia e o sudoeste dos EUA sejam afetados com frequência por um calor extremo, escreve o portal EurekAlert!.
Especialistas da Escola Rosenstiel de Ciência Marinha e Atmosférica (RSMAS), em Miami, analisaram modelos climáticos e dados meteorológicos entre o período dos anos de 1900 e 2010. Baseando-se nos resultados, cientistas prognosticaram o aumento da temperatura do ar nos meses de verão até o fim do século XXI.
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O calor extremo foi definido como o período quente que dura por três ou mais dias com a temperatura atingindo níveis recordes.
Os autores do estudo sublinham que o aquecimento global será o fator principal a causar ondas de calor na região dos Grandes Lagos até 2030 e nas Grandes Planícies até os anos 2050-2070. Cientistas alertam que o fenômeno provocará aumento da mortalidade entre as pessoas que são menos tolerantes a altas temperaturas.
Anteriormente, especialistas em clima avisaram que mais de cinco milhões de pessoas perderiam abrigos até o ano de 2100 devido ao aumento do nível do mar, mesmo que o Acordo de Paris sobre o clima seja cumprido e o planeta se aqueça apenas em 1,5 ou 2°C.
"Acostumamos a acreditar que o Acordo de Paris pode nos salvar de todos os problemas, ligados ao aquecimento global. Porém, conseguimos demonstrar que mesmo que todos os compromissos do acordo sejam cumpridos, habitantes de muitas regiões costeiras da Terra terão que enfrentar o crescente nível do mar e inundações", disse o climatologista da Universidade de Princeton, EUA.
Em outras ocasiões, cientistas internacionais também avisaram que muitas espécies de plantas começarão a desaparecer à medida que a temperatura da Terra aumente em 2°C. Com informações do Sputnik.