Índia nega reabrir caso sobre assassinato de Gandhi
Grupo defende que líder não foi morto por nacionalista hindu
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A Suprema Corte da Índia rejeitou uma ação que pedia novas investigações sobre o assassinato do líder pacifista Mahatma Gandhi, nesta quarta-feira (28).
Gandhi foi morto a tiros em 30 de janeiro de 1948, pelo nacionalista hindu Nathuram Vinayak Godse. No entanto, alguns grupos de hindus de direita, como o Abhinav Bharat, acreditam que Godse foi apenas um bode expiatório para acobertar os verdadeiros autores do crime.
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Um dos pesquisadores da organização, Pankaj Phadnis, solicitou uma nova investigação a respeito do homicídio em outubro de 2017.
No entanto, os juízes S. A. Bobde e L. Nageswara Rao ouviram a opinião do advogado Amarinder Sharan - que estudou o caso durante meses e avaliou material "inédito" apresentado por Phadnis - e negaram a reabertura do caso, encerrando-o definitivamente.
De acordo com Phadnis, Gandhi não foi assassinado com a terceira bala que o atingira, mas sim com uma quarta, cujo autor não seria Godse. Com informações da ANSA.