Casa Branca desmente ataque iminente à Síria e diz ter 'outras opções'
Presidente ameaçou a Rússia e o governo de Damasco no Twitter nesta segunda
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Mundo Washington
A Casa Branca desmentiu um iminente ataque contra o governo de Bachar Al Assad, na Síria, e insistiu que o presidente Donand Trump ainda analisa "outras opções" disponíveis. "Não temos só uma única opção, existem outras à mesa", assegurou a porta-voz Sarah Huckabee Sanders.
Nesta segunda-feira (11), Trump afirmou que levaria entre 24 e 48 horas para decidir sobre uma possível resposta militar à Síria devido ao ataque químico supostamente impetrado pelas forças próximas do governo sobre a população de Douma, que causou a morte de, pelo menos, 43 pessoas.
Apesar deste prazo já ter terminado, Sanders assegurou que o presidente não estabeleceu uma "janela de tempo" concreta e ressaltou que, durante a manhã, Trump se reuniu com os conselheiros de Segurança para estudar todas as "possibilidades".
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Estas declarações foram feitas depois de o próprio Trump ter ameaçado, via Twitter, tanto a Síria quanto a Rússia, com um ataque de mísseis "suaves e novos e 'inteligentes'". Sanders insistiu em responsabilizar a Rússia pelo ataque em Douma, por não ter conseguido evitar que o regime sírio executasse este "atroz" ataque, tal como foi qualificado pelo Presidente norte-americano.
"Certamente cremos que [a Rússia] provou ser um mau ator", apontou Sanders, repassando as palavras de Donald Trump ao considerar que a relação entre Washington e Moscou está no nível mínimo. Questionada se a Casa Branca considera que o Kremlin se converteu em inimigo dos Estados Unidos, Sanders limitou-se a afirmar: "Isso é algo em que a Rússia tem um papel a desempenhar".