Satélite tailandês identifica 300 objetos e buscas são suspensas por mau tempo
Imagens registradas por um satélite da Tailândia mostram cerca de 300 objetos flutuando no Oceano Índico. O local fica a aproximadamente 200 quilômetros de onde foram detectados 122 objetos por outro satélite e as equipes internacionais de resgate procuram o avião da Malaysia Airlines desaparecido desde o dia 8 de março.
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Mundo Malásia
O diretor da Agência de Desenvolvimento de Geoinformática e Tecnologia Espacial da Taiândia, Anond Snidvongs, informou hoje (27) que as imagens foram captadas na segunda-feira (24), levaram dois dias para serem processadas e já foram encaminhadas ao governo malaio.
Snidvongs ressaltou que não é possível confirmar que os objetos são do avião desaparecido porque as imagens são de baixa definição. Os objetos estão espalhados por uma área de 450 quilômetros quadrados no Oceano Índico, a 2,7 mil quilômetros a sudoeste da cidade australiana de Perth.
Apesar de a esperança de encontrar vestígios do avião da Malaysia Airlines aumentar com as informações dos satélites, o mau tempo atrapalha as buscas. Hoje, as autoridades australianas tiveram que suspender, pela segunda vez nesta semana, os trabalhos aéreos devido às más condições meteorológicas, que devem durar 24 horas. Os barcos que participam das buscas permanecem no local.
Ao todo, 11 aviões (seis militares e cinco civis) e cinco navios da Austrália, China, Coreia do Sul, dos Estados Unidos e do Japão participaram das ações para confirmar a presença dos objetos fotografados pelos satélites, com tamanhos entre 1 metro e 23 metros de comprimento.
O avião da Malaysia Airlines desaparecido decolou no dia 8 de março de Kuapa Lumpur, na Malásia, com destino a Pequim, na China. A bordo estavam 227 passageiros e 12 tripulantes. O avião desapareceu dos radares 40 minutos depois da decolagem.
Entre os desaparecidos estão 153 chineses, 50 malaios (incluindo os 12 da tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos (que embarcaram com passaportes roubados de um italiano e um austríaco).