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Macron busca apoio de chanceler alemã para reformas na UE

Líderes apresentarão uma 'visão comum' em junho

Macron busca apoio de chanceler alemã para reformas na UE
Notícias ao Minuto Brasil

12:20 - 19/04/18 por ANSA

Mundo Berlim

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da França, Emmanuel Macron, se reuniram nesta quinta-feira (19) em Berlim na tentativa de chegar a um acordo sobre reformas na zona do euro.   

Os dois demonstram certa confiança um no outro, inclusive afirmaram que apresentarão uma frente unida em uma reunião entre líderes da União Europeia em junho. "Até junho pretendemos apresentar uma visão comum" para a Europa, disse Macron.   

Durante coletiva de imprensa antes da reunião, Merkel pediu concessões na reforma, enquanto que o francês pediu solidariedade dos membros da união monetária. "Precisamos de um debate aberto e de uma disposição de compromisso para realizar as reformas europeias planejadas", acrescentou.   

"Nenhuma união monetária pode existir sem elementos de convergência. O mais importante é não reagir com este ou aquele instrumento nesta etapa, mas arranjar uma maneira de compartilharmos as mesmas metas e termos um objetivo político conjunto", explicou o chefe de Estado da França.   

A ideia de Macron é transformar o atual fundo de resgate financeiro em um fundo monetário, que possa funcionar diante de qualquer crise futura. Segundo ele, "não nos falta trabalho para fazer, não nos falta a vontade. Mas eu acredito que este trabalho titânico pode ser feito, e que ele pode ser bem sucedido".   

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Macron precisou esperar alguns meses para o diálogo com Merkel devido ao impasse político depois do término das eleições na Alemanha. Mas agora, com a "Grande Coalizão", é possível realizar a negociação, que promete não ser fácil, já que a União Democrata Cristã (CDU) restringe as reforma financeiras da zona do euro, enquanto que os socialdemocratas desafiam o contrato de coalizão.

Citando as dificuldades políticas na Europa, Macron também disse que alguns de seus antecessores "tiveram força para resistir aos ventos ruins", o que é esperado por ele e Merkel hoje em dia. Já em relação a gestão dos imigrantes, a chanceler alemã afirmou que "são necessários elementos de solidariedade externa e interna. Não é possível deixar um país sozinho na recepção e integração". Com informações da ANSA.

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