China espera que reunião entre Trump e Kim Jong-un seja um sucesso
Reunião foi anunciada pelo presidente norte-americado, Donald Trump
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A China espera que a reunião entre Estados Unidos e Coreia do Norte, que inicialmente estava planejada para o próximo dia 12 de junho em Singapura, possa acontecer como estava previsto e seja um sucesso, destacou neste sábado (27) o Ministério das Relações Exteriores do país.
A reunião foi anunciada pelo presidente norte-americado, Donald Trump, no início do mês por meio do Twitter. Na última semana, Trump anunciou o cancelamento da cúpula. No mesmo dia, entretanto, ele recuou e disse que é possível que a reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, ocorra no próximo 12 de junho “ou em uma data posterior”. "A China apoia firmemente os líderes de Estados Unidos e Coreia do Norte nas suas reuniões e espera que a cúpula prevista seja bem-sucedida e traga paz para a península da Coreia e boas notícias para o mundo", afirmou em comunicado Lu Hao, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. Segundo Lu, a China espera que ambos os países "apreciem a distensão no diálogo na península, mantenham a paciência, tenham boa vontade, avancem e continuem trabalhando para resolver preocupações comuns através do diálogo", o que promoverá a desnuclearização da península da Coreia.Além disso, o porta-voz avaliou a "atitude positiva" que as partes mostraram na busca da desnuclearização e comemorou o "espírito de diálogo, reconciliação e cooperação" que as duas Coreias personificaram na declaração de Panmunjom e nas duas reuniões que tiveram."As relações tiveram um papel positivo na promoção e consolidação do impulso para o alívio de tensão na península", ressaltou Lu.
+ Dois palestinos são mortos em ataque de Israel na Faixa de GazaO porta-voz defendeu também o "contato direto" entre as partes, "crucial" para que se resolva o assunto nuclear, e comentou que a China, como vizinho próximo das duas Coreias, tem o objetivo de conseguir a desnuclearização da península, manter a paz e estabilidade, e resolver o conflito. Com informações da Agência Brasil.