Sanções europeias contra regime sírio devem durar mais um ano
Entre as medidas estão a proibição de vistos e o congelamento de bens de pessoas e entidades relacionadas à repressão da população civil
© Omar Sanadiki / Reuters
Mundo União Europeia
O regime de Bashar al-Assad na Síria vai continuar a sofrer sanções da União Europeia pelo menos até 1º de junho de 2019, segundo informações divulgadas pelo bloco nesta segunda-feira (28). Atualmente 259 pessoas e 67 entidades sírias estão no alvo dos países que fazem parte da UE.
Conforme relata a Agência France Presse, uma série de restrições contra o regime vem sendo adotada desde 2011. Entre as medidas estão a proibição de vistos e o congelamento de bens de pessoas e entidades relacionadas à repressão da população civil naquele país.
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Somente no último mês de março pelo menos quatro pessoas foram incluídas na lista de sancionadas: um alto oficial militar sírio e três cientistas. A razão alegada pelos europeus foi o papel desempenhado por elas desenvolvimento e uso de armas químicas contra a população.
Outras sanções incluem o embargo de petróleo, restrições a investimentos e exportação de equipamentos que poderiam ser usados para a repressão interna, além da imobilização dos ativos do Banco Central Sírio na União Europeia.
Como a repressão contra a população civil continua, o prazo previsto para as sanções foi alargado. Desde 2011, ano em que a guerra começou, mais de 350 mil pessoas morreram e outras milhares foram obrigadas a abandonar as suas casas.